sábado, 11 de outubro de 2008

Crônicas de Laura: Início de um relacionamento...

Por Laura...

Uma semana tinha se passado desde aquele sonho. Como já era de se esperar, a rotina não mudou muito, mesmo eu querendo... A inércia da rotina é algo bem difícil de superar, mudanças bruscas geralmente nunca acontecessem sem grandes sacrifícios, e como eu não gosto muito de sacrifícios... O sonho de uma semana atrás tinha me deixado atiçada, estava louquinha por prazer. Mas como a vida não é tão fácil assim como a gente espera, não aparecia ninguém legal para transar comigo... Queria um namorado bem gostoso pra ficar comigo o sábado todo transando e trocando carícias.

No final de semana eu estava conversando pela Internet como costumo fazer normalmente. Estava falando com alguns amigos e amigas, nada demais. Um de meus amigos me falava sobre uma banda que ele gostava bastante, uma outra amiga ficava choramingando porque não sabia o que fazer com o namoro dela (viviam terminando e voltando a todo momento...) e um amigo gatinho que eu estava de olho me contava sobre uma viagem que ele tinha feito semana passada.

Uma das coisas que percebi nas conversas pela Internet é medir o quanto uma pessoa está interessada em você... Claro que não é sempre certo, mas eu percebi que quando uma conversa sempre está fluindo, quer que seja o assunto, a pessoa está interessada em você de alguma forma. Então eu percebi que quando um homem está conversando bastante comigo, sobre vários assuntos e sempre, sem parar, quer dizer que ele está afim de me comer.



Felizmente o meu amigo gatinho Fabrício sempre foi assim. Talvez por ele falar muito eu sempre achei ele bobo demais e não dei muita atenção. Mesmo assim ele continuava falando comigo... Ele era gatinho, sabe como é, então eu não achava tão ruim ele sempre falando comigo. O tempo passou tanto que eu não sabia bem como chegar nele, então me manti sempre interessada e conversando ainda mais com ele. Só não sabia se ele estava percebendo isso...

Durante sua conversa sobre a viagem, ele foi um pouquinho mais ousado e resolveu comentar que ao estar hospedado no hotel, teve uma hora que ele ouviu gemidos ao longe, parecendo vir do quarto ao lado ou lá por perto. Deu risadas com isso. Em situações normais, eu não daria muita chance para assuntos como esse, mas ultimamente eu estava com muito tesão e aquele bobão era até um bom partido...

- Hehehe! Já aconteceu isso comigo muitas vezes. Não exatamente assim, mas parecido... - Eu disse.
- Sério? E como aconteceu com você?
- Na verdade a primeira vez que eu "vi" sexo foi quando eu estava voltando da casa de uma amiga minha que morava perto de mim. Já era meio tarde e eu tinha que voltar pra casa, então fui a pé mesmo. No meio da caminhada eu ouvi uns gemidinhos e fiquei curiosa porque eles estavam aumentando à medida que eu andava. Dei uma olhadinha pro lado quando eu vi, entre uma casa e outra, um casal se agarrando na parede, a mulher parece que não conseguia segurar sua boca e ficava dando uns gemidinhos! Hahahaha, fico me perguntando até hoje o que os vizinhos acharam daquilo tudo e se alguém os pegou ali. Eu continuei andando e fui embora.
- Humm... hahaha, nossa, a primeira vez que eu vi esse tipo de coisa foi em filme mesmo! Sabe, acho que os homens costumam ser mais precoces nessas coisas né?
- Que nada. Vocês é que pensam. As mulheres descobrem seu corpo muito cedo. Logo na puberdade, principalmente quando tomamos banho, começamos a perceber uma sensação diferente... Acho que até mesmo antes dos homens!

Depois de digitar isso, comecei a pensar por um momento: "Puta que pariu! Que que eu to falando? Assim eu vou parecer uma safada oferecida!". Mas não liguei muito, a conversa estava divertida e fluindo para o tema principal, que todo mundo gosta: sexo. Não chegamos a conversar nada sobre detalhes sexuais de nossas vidas, mas conversamos sobre relacionamentos e se era satisfatório em geral, ou não... Até a velha conversa amor vs. sexo rolou.

Fabrício teve que sair durante a conversa, tinha um "compromisso". O que era esse compromisso eu não sei até hoje... Mas confesso que na hora, não sei porque, fiquei curiosa. Talvez fosse uma coisa super comum, mas eu estava muito safadinha pra pensar em coisas super comuns, ainda mais depois daquela conversa.

Chegou a noite e eu ainda continuava escutando minha amiga falar sobre o namoro dela. Aquilo estava me dando nos nervos, por que ela complicava as coisas que eram tão simples? Quando Fabrício voltou, surpreendentemente me falou:

- Vai fazer o que hoje a noite?
- Nada planejado... Estou aqui só conversando com uma amiga...
- Bem, eu e um pessoal está indo pra um Bar na Vila Madalena, tá afim de ir?

Foda-se. Não ia ficar escutando minha amiga chorar a noite toda:

- Sim, o que vai ter lá?

Fiquei sabendo de tudo e resolvi ir mesmo. Não falei só por educação. Fui bem simples pro barzinho, coloquei uma calça jeans justa, de um azul meio escuro, uma blusa estilo top branca, brincos bem discretos, um batom com um tom de vermelho e uma luva preta que deixava os dedos para fora e ia até o começo do ante-braço. Eu adoro luvas, por mais incomum que seja.

Cheguei no bar e o pessoal já estava lá numa mesa. Estava bem cheio e tinha uma banda de rock clássico tocando. Tomamos vários chopps, conversando pra lá e pra cá. Fabrício estava com uma camisa pólo branca meio aberta, no estilo casual. Usava uma calça jeans também, só que preta.

Levantamos um pouco e ficamos vendo a banda. Estávamos um pouco encostados na parede, quando ele começou a me olhar de forma mais forte, aquele tipo de olhar que parece que penetra na gente. Dei um sorriso meio sem graça, mas continuei olhando. Ele começou a aproximar meu rosto e eu não me mexi, queria aquilo mesmo e pronto. Me beijou levemente de começo, provavelmente viu que eu não recusei e começou a me beijar mais "profundo". Segurei em seus ombros.

Estava achando aquele bobo demais naquela hora. Durante beijos aqui, conversas ali e alguns chopps saindo, ele me confessou que sempre esteve interessado em mim e que na verdade nem acreditava que aquilo estava acontecendo. Ele me fez vários elogios e eu adorei, é claro. Hehehe. Pareciam bem sinceros.

Um pouco mais pra frente na noite, a banda estava tocando músicas mais lentas e não sei se era impressão minha, mas as luzes estavam mais fracas também. Havia até uns cantinhos que ficavam bem escuros. Não demorou muito para nós dois estarmos num desses cantinhos. Enquanto abraçados e nos beijando, não pude deixar de notar um volume na calça de Fabrício quando ele se encostava em mim... Ele estava excitado e eu sabendo disso, também. O beijo dele era bom e até que ele tinha uma pegada boa (se bem que eu poderia ensinar muito mais...)



Ele começou a passar a mão em mim, pela lateral do meu corpo. Eu correspondi fazendo o mesmo e me segurando em seus ombros, abraçando-o, apalpando suas costas. Ele começou a beijar meu pescoço e eu levantei um pouco a cabeça, gostando muito daquela língua dele passando por mim. Ele se afastou um pouco, olhou pra mim com uma cara bem gostosa de safado.

Eu ficava a toda hora me perguntando se aquilo que eu estava deixando ele fazer era bom ou o que ele pensaria de mim. Mais uma vez, eu estava safada o suficiente pra não ligar muito pra essas coisas, eu estava com um bom pressentimento sobre aquilo e minha intuição não costuma falhar dessa forma.

Bem devagar, ele foi me beijando e passando a mão em meu corpo. Passava devagar, mas com rigidez. Quando chegava perto dos meus seios, desviava um pouco... Aquilo estava me deixando maluca. Resolvi então que ele precisava de um empurrãozinho a mais e quando ele foi desviando suas mãos dos meus seios, rapidamente peguei sua mão e mudei a sua "rota", fazendo com que ele pegasse gostoso neles. Meus mamilos estavam durinhos e muito excitados e a respiração dele estava agora mais ofegante...

Já era por volta das 3 da manhã. Voltamos e ficamos mais um pouco com o pessoal na mesa, conversando e nos divertindo. Ambos estávamos com muito tesão... E agora como casal, sentados ao lado e abraçados. Eu estava gostando daquela situação. Depois de um tempo, fomos embora juntos e ele me levou de táxi para casa. Um amor. Descemos do táxi e ele me levou até a porta (que coisa mais clichê! Mas eu gostei). Nos despedimos e beijamos. Só que ao invés de eu parar de beijar e ir pra casa, continuei beijando. Eu estava com muita vontade...

Fabrício parou um pouco, olhou para mim e deu uma risadinha.

- O que foi? - Perguntei.
- Eu me lembrei de uma coisa engraçada...
- O que??? - Fiquei curiosa.
- Sabe, melhor eu não falar.
- Deixa disso e fala logo!
- Não, não vou falar.
- Por que?
- Vem cá que eu te mostro.

Me pegou na mão e foi caminhando pra longe da porta. Caminhamos pela calçada um pouco, até que ele parou e olhou pro lado. Fez uma cara de pensativo e me fez um sinal para vir com ele. Quando me dei por si, estava num beco escondido entre uma casa e outra. Ele me encostou na parede e começou a me beijar. Agora ele estava mais à vontade para pegar em meus seios... Eu achei aquilo o máximo e me excitei com a situação.

Ele colocou a mão por cima da minha calça jeans e minha vagina... No momento tudo que eu podia pensar era que eu queria estar com uma saia pra sentir aquela mão diretamente em mim. Calça jeans é uma coisa que atrapalha demais... Não deixei esse fato me inibir, estava excitada demais. Minha calcinha estava bem molhada nesse ponto...

Resolvi tomar uma iniciativa mais safada e comecei a abaixar o zíper da calça dele. Desabotoei e abri um pouco, sentindo seu pênis excitado, bem duro. Passei um pouco a mão e me abaixei rapidamente, olhando para os lados pra ver se ninguém estava vendo. Tirei da calça e comecei a chupar Fabrício.



Segurei o pênis dele com minha mão e comecei a lamber a ponta... Ele tinha uns 19cm de comprimento e era bem gostoso, com a cabeça bem dura, estava meladinho. Comecei a lamber e chupar a pontinha daquele membro duro e sentir o gostinho daquele líquido que saía da ponta. Eu estava com muito tesão em chupar Fabrício... Fui passando a língua por ele, descendo até as bolas e colocando-as na boca. Olhava pra cima e via Fabrício olhando com uma cara safada, um misto de surpresa e satisfação...





Chupei e lambi suas bolas enquanto segurava seu pênis com minha mão e ficava masturbando-o... Ele respirava ofegante enquanto eu lambia suas bolas, passando então pelo seu pênis e chegando novamente na cabecinha, onde eu começava chupando a ponta novamente, lambuzando tudo... Dei uma pequena guspida e comecei a mexer no pênis melado com as duas mãos, fazendo um pouco de pressão enquanto isso... Olhava para a cara dele e via a cara de satisfação, de safadeza, aquela cara de "vai, quero mais".

Então coloquei tudo na boca e comecei a chupar bem forte e rápido. Colocava e tirava aquele pênis duro da minha boca sem parar. Segurava nas suas coxas e continuava a chupá-lo. Ele começou a fazer movimentos de vai-e-volta, metendo na minha boca, fudendo ela. Parei um pouco de chupá-lo, olhei gostoso pra ele e meti o pênis quase todo na boca, bem fundo, tentando engolir ele todo (foi difícil pois era grande...). Depois voltei a chupá-lo com rapidez.

- Vou gozar... - Disse Fabrício.

Rapidamente pressionei ainda mais o pênis dele pra sentí-lo latejar. Coloquei minha mão na frente da cabeça e continuei a masturbá-lo com a outra. O pênis de Fabrício começou a pulsar mais forte e ele começou a gozar bem gostoso nas minhas mãos, melando-as completamente enquanto ele gemia num tom selvagem de prazer.



Olhei pra ele e mostrei minhas mãos todas cheias do seu gozo. Levantei e comecei a beijá-lo, depois limpei as mãos...

- Você é demais mesmo... - Ele disse.
- Sou mesmo... Mas você não viu nada... - Pensei.

Caminhamos de volta, parece que realmente ninguém nos tinha visto. Fomos até na porta de casa e dessa vez nos beijamos e nos despedimos realmente. Apesar de que eu estava louca de tesão e vontade de dar pra ele, resolvi não fazer isso na hora e deixar pra depois... Quem sabe role algo ainda mais legal... Tinha gostado dele.

No outro dia, nos encontramos novamente na Internet um pouco após o almoço e ele me convidou desta vez para tomar um café perto da Av. Paulista de tarde. Aceitei na hora e fui, no final da tarde, encontrá-lo numa agradável cafeteria que ficava numa travessa da Rua Augusta. Nos primeiros momentos que nos falamos, comentamos sobre a festa ontem e outras coisas, mas desfarçando um pouco a parte "deliciosa". Até que ele soltou...

- Sabe, vou ser bem sincero com você, te achei demais por aquilo ontem.

No mesmo momento fiquei feliz por saber que ele tinha gostado e se interessado por mim ainda mais por causa daquilo. Eu tinha um certo medo dele achar muita loucura, mas minha intuição estava certa, minha safadeza até que ajudou as coisas...

- Você também foi muito bom... Gostei bastante...

Nos abraçamos e nos beijamos novamente. Quando achei que não estava mais surpreendida com nada, do nada ele me solta outra:

- Sempre te achei muito linda e interessante. Me diga uma coisa, que tal a gente namorar? O que acha? Quer?

Me ocorreu um friozinho na espinha, bem rápido, pela surpresa. Mas mesmo assim não pude esconder um sorriso no rosto, olhei pra ele, achei ele lindo (apesar de bobo) e o abracei. Ele logo percebeu que aquilo tinha sido um sim.



Tomamos nosso café, passeamos um pouco pelos arredores, conversamos. Depois nos despedimos e fui embora pra casa. Eu estava com um sorriso bobo na cara, acho que agora a boba era eu.

Cheguei em casa e mandei uma mensagem de celular pra ele:

"Oi lindo, tudo bem? Gostei muito e estou louca pra te ver depois, pra gente fazer algo bem gostoso... Me ligue amanhã que a gente combina..."

Tomei um banho e relaxei bastante. Dei uma olhada no que tinha pendente para o trabalho do dia seguinte e fui me deitar pra dormir. Enquanto deitada, escutei o barulho de mensagem no celular e fui ler imediatamente:

"Olá, tudo bem? Quem fala?"

Fiquei perplexa com aquilo. Verifiquei o número do celular pra ver se tinha mandado a mensagem pro número certo, e realmente estava certo. Será que ele tinha meu numero? Mandei outra:

"É a Laura, tudo bem."

Me respondeu novamente:

"Ah sim, Laura! Desculpe, é que eu não tinha o seu número! Pode deixar que eu vou te ligar amanhã sim... Beijos..."

Estranhei um pouco, mas deixei passar. Voltei pra cama, pensativa. Por que será que ele não tinha me reconhecido no primeiro momento? Será que ele não tinha meu número mesmo? Bem, eu estava sendo muito paranóica, então resolvi deixar isso de lado e dormir.

Mal sabia eu que aquele não era o Fabrício...

(continua)