segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Pesadelo de uma Ex: Um sonho de consumo

Era quase meio-dia do sábado quando eu acordei com uma pequena dor de cabeça. Talvez eu tenha bebido demais na noite anterior, ou talvez tivesse sido o sonho maluco que tive. No primeiro momento eu não me lembrei muito bem do sonho, mas diferente do normal ele foi surgindo com o passar do tempo, depois que acordei. O que tinha acontecido na noite passada tinha sido mágico... Acho que isso influenciou bastante no sonho. Fui ao banheiro, meio desnorteado. Me olhei no espelho, estava com uma cara de cansado, muito cansado. Me senti fraco, tanto que tive que voltar para a cama e me sentar um pouco.



"Acordei no meio da noite. O quarto do hotel estava estranho... Minha memória costuma ser boa, mas havia coisas que eu sabia que não estavam ali antes de eu dormir. Não liguei muito, porque afinal de contas eu tinha bebido consideravelmente para perceber todos os detalhes pertinentes ao quarto. Levantei um pouco para tomar uma água. Me sentia tonto... O quarto escuro ofuscava minhas visões. Apesar de toda a atmosfera, eu ainda continuava pensando em Aline. Quando eu piscava, conseguia sentir algumas imagens dela, da noite anterior... Principalmente aquela última expressão, antes de ir embora para o carro."

Quando me virei para a cama, tomei um dos maiores sustos da minha vida. Ela estava ali, deitada. Eu havia levantado e nem percebi que ela estava a todo tempo do meu lado na cama. Esfreguei um pouco os olhos e tornei a vê-la. Ela tinha acordado e agora estava olhando pra mim, com aquele olhar de desejo. Senti-me atraído totalmente por ela e fui em sua direção... Ia deitando-me por cima dela, quando ela, com uma força extraordinária, me puxou para o lado, me deitou e subiu em cima de mim.



Aceitei a brincadeira. Enquanto em cima de mim, começou a olhar em meus olhos... Senti como se sua beleza estivesse me enlouquecendo... Ela continuava com aquele sorriso, que agora me parecia ser um misto de prazer, sedução e quem sabe um pouco de crueldade. Estava semi-nua, mostrando seus seios consideravelmente grandes, durinhos e redondinhos. Suas pernas e coxas grossas estavam imobilizando minha parte inferor do corpo completamente. Estava de calcinha preta, um pouco transparente. Senti sua energia me dominar. Deixei fluir.

Segurou meus braços, sussurrou algo que não consegui entender, ou talvez me lembrar, e começou a me beijar. Meteu sua língua com força em minha boca e começou a fazer movimentos firmes e rápidos. Me excitei como nunca... Parou de me beijar, olhou pra mim e deu uma risadinha safada... Parou de segurar meus braços com as mãos e foi abaixando, tirando minha cueca. Sentou-se em cima de minha canela e colocou meu pau pra fora, começou a massageá-lo com as mãos enquanto me olhava. Continuei sentindo um toque de maldade naquelas ações, mas apesar de ser dominante, minha paixão por ela era mais forte e a deixei fazer o que quiser.

Apoiou a mão esquerda em meu peito e com a mão direita começou a me masturbar. Neste momento comecei a perceber que eu não conseguia nem me mexer. No mesmo momento me senti estranho, me senti totalmente indefeso. Ela não estava me prendendo de maneira alguma, mas por algum motivo totalmente desconhecido por mim, eu não conseguia mexer meus braços, minha cabeça, minhas pernas... É como se eu estivesse dormindo. Ela continuava a me masturbar sem parar, olhava pra mim com cara de tesão, e continuava...



Comecei a sentir uma excitação ainda maior, comecei a sentir que eu ia gozar... Aos poucos, minha visão foi tomada por um foco de luz que foi crescendo, até tomar toda minha visão. A luz se tornou forte o suficiente para me dar forças de pelo menos fechar os olhos. Quando fechei os olhos, senti o pico de êxtase e Aline parou de me masturbar, segurou forte meu pau e comecei a gozar... Com os olhos fechados, senti vários jatos melando toda minha barriga e peito. Continuava sem conseguir me mexer, nem abrir os olhos. Senti Aline passando a língua no meu corpo e me limpando com ela, o prazer era simplesmente indescritível.

Relaxei e aos poucos fui recuperando os movimentos do corpo. Quando consegui abrir os olhos, eu não conseguia ver nada. Estava tudo muito escuro, trevas totais. Perguntei por Aline, mas não obtive resposta... Foi quando comecei a sentir um formigamento muito grande na parte de trás da minha cabeça. O formigamento não era uma dor e sim uma espécie de dormência mental que ativou efeitos bizarros em minha visão. Quando eu olhava em volta, era como se eu tivesse esfregado os olhos muito forte até minha visão desaparecer e as imagens ficassem se distorcendo e se unindo umas às outras. Me senti fraco e quando me dei por mim, estava acordando.

Quando as visões desapareceram, é como se eu tivesse acordado novamente. O quarto do hotel continuava estranho, mas não havia nada de diferente ao mesmo tempo. Me levantei e fui em direção ao banheiro, o qual era a única parte do quarto que estava com as luzes acesas. Abri e para minha surpresa, Aline estava lá, no banheiro, em frente ao espelho lavando as mãos e o rosto.

- Ah, você está aí... Que delícia foi aquilo hein?
- Você gostou, querido?
- Sim, nunca tinha me sentido assim. Você é boa nisso... Me dá tesão só de pensar.
- Hummmm... Isso porque você não viu nada.

Se ajoelhou diante de mim e começou a me chupar, sem mais nem menos. Me senti surpreendido, mas ao mesmo tempo comecei a ficar excitado e duro.



Senti aquelas mãos em me pau novamente, agora também com sua boca. Enquanto chupava, sua língua fazia um trabalho interno excitante... Ela colocava meu pau em sua boca, chupando boa parte dele para dentro, enquanto sua língua percorria ele lá dentro. A sensação era indescritível, eu não conseguia imaginar como ela estava fazendo aquilo. Em um dado momento, ficou massageando minhas bolas. Nesse momento eu já estava com tanto tesão novamente que mal conseguia ficar em pé direito. Parou de me chupar e foi subindo com a língua, passando por minha virilha, cintura, umbigo, peito, depois passou pro ombro. Fez como quem ia morder meu ombro e mordeu de leve.

Me sentou no toalete. Dessa vez pude perceber que ela estava com a mesma calcinha, só que agora com o sutiã que acompanha. Virou-se de costas para mim e se inclinou para frente um pouquinho, mostrando sua bunda durinha e excitante. Eu pude perceber alí, com detalhes, que ela tinha um belo par de pernas. Eram fenomenais. Eu sabia que ela fazia academia com frequencia, mas não sabia que o resultado seria tão surpreendente. Enquanto inclinada para a frente, foi dando alguns passos para trás até colocar sua bunda na frente de meu rosto. Pude perceber claramente que ela estava bem molhada, safada. Passei a língua por cima da calcinha e senti seu aroma e líquido me enfeitiçarem mais uma vez. Coloquei a calcinha um pouco de lado e comecei a lamber aquela bucetinha maravilhosa, passando a língua por toda ela enquanto Aline empinava cada vez mas a bunda. Continuei chupando seu clitóris e ouvi sua respiração mais ofegante... Aquilo me excitava mais. Penetrei com a língua dentro dela, girei um pouco ela e continuei tirando e colocando a língua, alternando com leves chupadas em seu clitóris.

Ela foi tirando a calcinha devagar, enquanto eu a chupava. Quando tirou por completo, virou-se para mim e sentou em cima com tudo. Senti cada um dos 21cm do meu pau penetrá-la... Sentou até o talo e ficou rebolando um pouco, olhando pra mim com uma cara de safada. Desloquei seu sutiã um pouco pra baixo e comecei a chupar seus seios. Quando comecei a chupar, ela começou a levantar um pouco e abaixar, fazendo-me penetrá-la. Com seus seios em minha boca e meu pau penetrando-a, não sabia o que estava melhor... Ela segurava em meus ombros e sentava com gosto, arrancando de mim todo o prazer que ela queria naquele momento.

- Tá gostando disso também, amor? - Ela disse.
- Sim... Continua assim que tá muito bom...
- Quero mais desse pau gostoso, se prepara pra me comer bem gostoso...
- É mesmo?
- Sim, quero sentar em ti mais rápido, com mais força. Quero sentir você me partindo ao meio com esse seu pau sedento.



Se inclinou um pouco mais em mim, apoiou as pernas melhor no chão e começou a sentar bem gostoso em mim. Segurei sua bunda com minhas duas mãos enquanto forçava ainda mais o movimento de sua bucetinha ao meu encontro, penetrando-a tão fundo quanto o possível. Com a voz ofegante e gemendo muito, ela disse:

- Goza pra mim vai, quero ver você gozar de novo... Quero pra mim....

Suas palavras me fizeram efeito e quase que imediatamente comecei a sentir aquela sensação novamente de que iria gozar. Quando ela percebeu que eu estava no ápice, deu algumas sentadas bem rápidas e na outra sentou de vez. Quando o fez, gozei muito forte, ainda mais forte do que da primeira vez.

- Adoro seu pau latejando dentro de mim... Que gozada gostosa...

Fiquei exausto. Muito mais do que em qualquer momento. A sensação de cansaço que tive foi imensurável. Continuei sentado no toalete enquanto Aline pegou uma toalha, pendurou ao lado do box, entrou nele, abriu o chuveiro e começou a tomar um banho. Com uma voz brincalhona, comentou:

- Vai ficar aí sentado, desconfortável, é? Haha, seu bobo, vai lá deitar que eu já passo por lá.

Saí do banheiro e deitei na cama. Tirando o banheiro, ainda estava escuro. Uma vez deitado na cama, comecei a sentir uma imensa preguiça de fazer qualquer coisa: até de pensar. Aquele sexo era bom demais. Não demorou muito para eu começar a adormecer. Quando senti que estava quase inconsciente, pronto para dormir, o formigamento atrás da minha cabeça começou novamente, mas dessa vez foi bem mais rápido e sem muitas visões. Quando me dei por sí, estava acordando novamente.



Dessa vez, acordei realmente de dia. Tudo estava claro e o ambiente não estava tão diferente assim. Dessa vez eu tinha a certeza de que era tudo real... E que, infelizmente, eu estava sozinho no quarto do hotel. Na hora eu me batizei novamente com o nome de Cansaço. Arrisquei e liguei pra Aline.

- Alô, Aline?
- Sim, querido, eu mesma. Dormiu bem?
- Muito bem, mas pra falar a verdade ainda estou cansado. Sonhei a noite toda.
- Foi mesmo? Sonhou com o que?
- Não sei bem ao certo, só sei que sonhei bastante...
- Imagino! Acordei tem um tempinho já, mas estava dando um tempo pra você descansar mais. Afinal, além de ontem, você ainda teve a viagem. Talvez seja por isso que esteja cansado ainda, ou não. Quem sabe? Eu dormi muito bem. Cheguei aqui em casa e dormi como uma pedra na cama. Ontem foi muito bom, não achou?
- Sim, com certeza. Qual a programação de hoje?
- Pra falar a verdade ainda não sei. Mas saberei em breve. Vê se come alguma coisa aí primeiro, dá uma descansada, um tempinho, enquanto eu mexo os palitos. Me liga daqui lá pelas 15:00. Ok?
- Ok.
- Beijos!
- Beijo...

E eu continuava me perguntando: o que foi aquilo? Mas que noite... Tomei um banho. Quando tirei as roupas, percebi que eu estava melado, ou seja, tinha gozado durante aquele sonho todo, não é a toa que fiquei totalmente desgastado. Almocei rapidamente em um restaurante que tinha em uma rua paralela à do Hotel. Tirei um breve cochilo de uma hora e quando deu mais ou menos o tempo, fui ligar pra Aline.

O Pesadelo de uma Ex: O primeiro encontro

Sabe, é engraçado como as coisas acontecem tão repentinamente, sem a gente nunca esperar. Me chamo Erick Hästesko, sou finlandês, mas passei grande parte da minha vida visitando alguns lugares do mundo. Viajar sempre foi uma grande predileção minha, desde pequeno. Comecei a trabalhar cedo, com mais ou menos uns 18 anos, então eu sempre tinha dinheiro pra fazer algumas coisas legais, uma delas era viajar, principalmente pela Europa que era mais perto. Com 21 anos, comecei a viajar para mais longe e foi em uma dessas viagens que eu conheci o Brasil.

Na verdade, antes de ir ao Brasil, eu já tinha contato com algumas garotas do país. Elas, para mim, eram maravilhosas: bonitas e muito animadas. Também havia o fato de que, por eu ter um estereótipo muito "finlandês", muitas delas me achavam diferente, um gato (não que eu esteja me achando), mas é aquela velha história de sempre: "a grama do vizinho é sempre mais verde." Mal sabem elas que para as mulheres daqui, os homens com um ar latino são considerados muito mais "gatos" que eu.

A melhor garota que conheci no Brasil foi Aline. Aline era, principalmente, alguém sempre divertida. Seu sorriso era um encanto só, inclusive uma das suas características que eu mais gostava. Talvez pelo fato de eu ser um pouco reservado no sentido de não apresentar estar sempre elétrico e feliz, aquele comportamento dela me deixava mais completo e me sentindo melhor. Passei 3 meses no Brasil... O suficiente para me apaixonar completamente por ela. Aquele sorriso me fisgava como nada neste mundo.

Lembro bem da primeira vez que a vi pessoalmente. Logo na segunda semana em que estava no Brasil, cheguei na cidade dela, no sul do país, depois de falar-lhe que estava querendo visitá-la.

- Claro! Venha pra cá que a gente se diverte bastante! - Dizia ela.

E eu não duvidava nenhum pouco, pois o pouco que eu falei com ela pela Internet me passava uma sensação de segurança, algo que eu não costumo ter com a maioria das pessoas. Talvez fosse uma ilusão da Internet, mas para mim era realmente algo real. Quando me deparei de frente com ela na rodoviária, no final da tarde, começou a saga: vi de perto seu sorriso irradiando alegria e fiquei encantado, sem perceber que já estava meio que começando a me apaixonar. Sua energia me envolvia de uma forma fascinante. Comentamos que nem acreditávamos direito que estávamos nos vendo, afinal a distância era longa... Mas o momento era real mesmo.



Pegamos um táxi e fomos para a sua casa. Ela nem deixou eu falar direito e já colocou uma latinha de cerveja na minha mão. Eu, nem um pouco bobo, não reclamei e comecei a tomar. Ela disse que ia se ocupar um pouco ali no quarto e que era pra eu esperar um pouco. Brincando, disse até que eu podia ficar bêbado até lá, que era só tomar a cerveja rapidinho e pegar mais na geladeira. Enquanto ela foi pro quarto se arrumar, eu segui o conselho dela e continuei a beber e pegar outras duas na geladeira. Era o famoso "esquenta".

Conversamos mais um pouco sobre diversos assuntos, principalmente sobre como as coisas funcionavam no Brasil e em particular naquela cidade. A cidade não era muito grande, mas era bem turística e achei seu visual magnífico, inclusive em algumas partes da cidade eu me sentia como na Europa, diferente da semana anterior em que eu estava em São Paulo. Enquanto conversávamos, um amigo dela chegou de carro e logo entramos. Estávamos indo a um bar, e no caminho bebíamos e escutávamos música. No caminho, pegamos também mais um casal, amigos deles, e passamos no hotel que eu ia ficar hospedado, para deixar algumas coisas minhas e fazer o check-in.

No bar, música boa e muita bebida. Ainda bem que eu tinha comido bastante no caminho antes de ter chegado na cidade, senão... Apesar de eu achar curioso os ritmos do Brasil, no bar se tocavam clássicos de rock, algo que eu adoro. Todos se divertindo na mesa conversando, gente dançando. Inclusive não demorou muito para o álcool subir a minha cabeça e eu ficar mais "animado". O pior era que eu, ainda encantado com a intensidade da pessoa que era Aline, estava começando a ficar chateado com algumas situações daquele lugar. Muita gente ficava no pé dela, no sentido que acho que muita gente a desejava. Óbvio, a essa altura do campeonato eu já estava desejando-a mais que tudo.

- Aline, vamos ali tomar uma comigo perto do balcão! - Eu disse.
- Uma não, várias! Vamos lá! - Respondeu.



Enquanto ela me contava sobre tudo que acontecia geralmente naquele bar e que ela e seus amigos estavam sempre frequentando-o, eu não estava mais prestando atenção direito. Eu só conseguia enxergar seus olhos escuros magníficos. Ela dizia:

- O pior é que chega cada um sem noção aqui, que nem te conto. Às vezes fico me perguntando se eu tenho algum karma ou algo parecido que me atraia confusões. Não digo atos de confusão e sim de pessoas que geram confusão, essas sim me adoram!

De repente, uma música começou a tocar, ela mudou de assunto completamente:

- Nossa, adoro essa música! Me faz lembrar de muitas coisas. Digo, de muitas coisas boas, é claro. Havia épocas em que eu escutei muito isso e acabei associando o que ocorria com a música. Agora toda vez que eu escuto isso, é como se eu estivesse vivendo novamente aquela época. Não é à toa que música é demais. Ela tem realmente um certo poder com as pessoas.

Eu adorava música também. Sem contar que nossos gostos eram muito parecidos.

- E falando nisso, é incrível como a gente tem o gosto parecido. Acho isso muito legal, ainda tem isso: a música consegue unir as pessoas! Quem diria que você estaria aqui comigo, bebendo num bar, escutando isso, nesse exato momento. Quem diria...

Quem diria mesmo! Enquanto ela falava eu ficava louco. Eu tinha de fazer alguma coisa, naquele momento, senão ia ficar louco. Enquanto ela sorria pra mim, larguei meu copo no balcão, depois coloquei minhas mãos abaixo do seu ombro, uma em cada braço e a deslizei para o lado, colocando-a de costas para a parede. A expressão que ela fez é algo que eu nunca vou esquecer: me olhou com um misto de felicidade e ansiedade, excitação. Olhei para os olhos dela, fui me aproximando, tanto corpo quanto cabeça. Eu sou um pouco alto e enquanto eu me aproximava, ela me olhou com um desejo fenomenal nos olhos, depois levantou-se na ponta dos pés. Nem falei mais nada: beijei-a e apertei seu corpo contra o meu. Ela me enfeitiçara completamente. Nos beijamos com tamanho desejo que fiquei impressionado, nunca havia tido nada assim na minha vida. É como se tudo ao nosso redor houvesse parado completamente e cada centímetro de nossas bocas trocavam seus prazeres.



Depois que o beijo parou, olhamos um para o outro: estávamos vermelhos. Não de vergonha, mas sim do esforço fluido de nossos beijos e nosso desejo. Feliz estava eu, que fui correspondido naquela noite, no meio de tanta gente desejeando-a... Nos abraçamos e concordamos que aquilo era realmente muito bom. Sorriu pra mim, me apaixonei novamente. Me virou e me abraçou, me fez abaixar um pouco e disse no meu ouvido:

- Vamos voltar pra mesa um pouco?

Quando sentei na mesa com ela, eu já estava me sentindo o tal do pedaço. É, não sei o que os homens tem, mas quando agarramos nossa presa nos sentimos os maiorais. Praticamente, naquele bar todos eram bundões e eu era o melhor, pois estava com a melhor garota. Meses depois eu avaliara aquela sensação como algo muito egoísta, mas também concluí que isso é muito natural e eu não poderia ter me sentido melhor sem aquele sentimento. Será que ela se sentia assim comigo também? Na mesa, todos continuavam a se divertir e beber.

Mais tarde, nos levantamos um pouco mais uma vez. A gente queria é dar uns agarros. Fomos pra um canto do bar e mandamos ver. Ela segurava em minha cabeça e me beijava com tanta intensidade quanto a sua alegria que eu me apaixonara. Cada gesto e beijo praticamente roubava uma parte de mim e eu a desejava mais. Achei engraçado aquilo, pois não acreditava que aquilo poderia acontecer comigo. Meu pescoço, por exemplo, foi bombardeado por por seus beijos. também conseguia sentí-la se arrepiar toda em meus braços enquanto segurava em sua cintura com uma mão, em seu ombro com outra e percorria seu rosto, seu pescoço e sua nuca com meus lábios. Eu nem preciso dizer que nessa altura eu estava muito excitado. Mas encantado demais para tentar algo mais ousado com ela no momento. Não a conhecia muito bem por esse lado, então não quis arriscar totalmente, deixei pra depois.



Quando retornamos novamente a mesa, tinha alguém novo com a gente. Era um amigo do pessoal, chamado Fábio. Me lembro muito bem disso porque no momento em que chegamos juntos, eu e Aline, ele me olhou com uma cara de quem me odiou no primeiro momento. Seu comportamento durante o resto da noite foi o mesmo: parece que não fora nem um pouco com a minha cara. Fiquei imaginando que ele seria mais um dos que a desejava tanto, mas acho que era um pouco mais. Mais tarde eu iria descobrir que era muito mais que isso.

Depois que deu 3 e meia da manhã, o pessoal todo já estava muito louco e começaram a se dispersar. Enquanto entrávamos no carro, Aline fez uma cara de que havia se lembrado de algo muito importante.

- Espera! Esqueci de falar uma coisa com o Fábio, espera aí que eu já volto!

Meus pensamentos se enrolaram todos, mais do que já estavam por conta do álcool.

Quando voltou, 2 minutos depois, veio correndo e entrou no carro comigo, dessa vez no banco de trás, e aproximou seu corpo do meu. A abracei com meu braço direito e seguimos caminho. Fingi não ligar muito pra minha curiosidade, que na verdade estava me matando. Quando chegamos no meu hotel, ela desceu comigo e foi até a recepção. Nos despedimos com um abraço apertado e um belo beijo. Quando virei para ir ao elevador, ela deu uma apertadinha na minha bunda, bem discreta e um empurrãozinho. Olhei para trás e ela me olhou com o sorriso mais safado e contagiante que eu vira até então. Então foi andando em direção ao carro e entrou. Eu não tinha espelho na hora, mas eu devia estar com uma cara... Mas que garota ousada!



Subi ao meu quarto, tomei um banho para relaxar e caí direto na cama. No silêncio da noite, eu conseguia sentir o pulsar das minhas veias, no sangue em meu coração. Eu estava mais agitado do que nunca. Ah, Aline...

Demorei aproximadamente uns 43 segundos para começar a dormir.